Tetê amiga irmã!

Ainda que a gente nunca mais seja a mesma, mudar não é tornar-se pior.Faz parte desse processo entender que a melhor homenagem a quem se foi é viver como ela gostaria que a gente vivesse. Esse é um dos segredos de não sobreviver como vítima que se arrasta indefinidamente, mas como quem reencontrou em si, de uma outra forma,o que parecia perdido. Já dizia o grego Sócrates: "Por que se lamentam assim? Se a morte for um sono sem sonhos, que bom será. Mas, se for um reencontro com pessoas queridas, que bom será também!" O tempo vai preservar e iluminar os melhores momentos vividos. Talvez passemos a valorizar menos o dinheiro, o sucesso, a beleza e o poder. Seremos mais abertos a vida, mais gentis com os outros, mais bondosos conosco mesmos. Morrer não é ser deletado: aquele que aparentemente nos deixou está preservado no casulo de seu novo mistério,sem mais risco, doença, ou tormentos. Não vai envelhecer nem sofrer nem se apartar de nós, os vivos. E não a perderemos nunca mais... texto Lya Lufth Minha amiga Tetê, um ano sem você...saudades...